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Como a gordura localizada se forma?

Quando somos surpreendidos por algum mal-estar no nosso corpo, a primeira coisa a fazer é procurar uma unidade de saúde de pronto atendimento ou, se não for algo urgente, marcar uma consulta com o médico para a data mais breve possível, certo? Mas, ao sermos atendidos pelo especialista, ficaríamos satisfeitos se ele simplesmente prescrevesse uma medicação qualquer e não identificasse nem nos explicasse a razão da nossa indisposição?

Embora a gordura localizada não seja uma doença, a verdade é que o incômodo de olhar para o próprio corpo e se deparar com excesso de tecido adiposo em uma ou mais áreas faz com que inúmeras pessoas saiam por aí em busca de soluções rápidas (e até mesmo “milagrosas”), sem ao menos compreender como é que aquela gordura localizada se formou.


Entender esse processo é muito importante, pois, mesmo existindo procedimentos muito eficientes que atuam na eliminação da gordura localizada, é necessário agir diretamente na causa, prevenindo o acúmulo de novas camadas de gordura e, claro, combatendo aquelas que já existem.


Então, o que é e como se forma a gordura localizada?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a gordura localizada ou lipodistrofia localizada é formada pelo consumo excessivo de alimentos gordurosos e ricos em carboidratos brancos. As regiões do corpo em que ela se concentra têm influência genética e correspondem às áreas mais flácidas, com o tecido mais frouxo, como nos culotes, na barriga, nos braços e na papada (concentração de gordura debaixo do queixo).


Os graus de aglomeração do tecido adiposo nas partes citadas variam de indivíduo para indivíduo, pois dependerão da sua predisposição genética, dos seus hábitos alimentares, da frequência com que ele pratica atividades físicas e até mesmo da sua postura corporal.


Assim, além de ser uma consequência da constante ingestão de alimentos pouco nutritivos em grande quantidade, os outros fatores que influenciam na formação da gordura localizada são o histórico de lipodistrofia e/ou excesso de peso na família, o sedentarismo e a má postura (o que faz com que a barriga, por exemplo, seja projetada para frente). Portanto, cada um deles deve ser corrigido, até mesmo como forma de impedir o aumento e/ou a composição de novas camadas de adiposidade.


Conforme já mencionamos, a gordura localizada não é uma doença, mas a obesidade é, e na maioria das vezes uma está associada à outra, provocando prejuízos não apenas na autoestima, mas também na própria saúde. No homem, por exemplo, o acúmulo de gordura na região abdominal está fortemente correlacionado ao aparecimento de doenças cardiovasculares.


À parte a obesidade, também existem muitas pessoas que não estão acima do peso e que, mesmo assim, apresentam depósitos de gordura em determinadas áreas do corpo, sem que a alimentação saudável e os exercícios físicos regulares sejam o suficiente para eliminá-los.


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